Escândalo! Duarte Gomes arrasa A Bola após capa polémica sobre o Benfica
Duarte Gomes recorreu à sua página de Facebook para se pronunciar sobre a capa de domingo do jornal A Bola, dedicada à derrota do Benfica em Chaves.
Recorde-se que, na capa da edição do último domingo, o jornal aponta para aquilo que entende ser o erro da equipa de arbitragem ao não assinalarem uma grande penalidade no lance sobre Otamendi, que antecedeu o golo do Chaves. Na capa lê-se ainda que Duarte Gomes confirma o erro mas o comentador entende que as suas palavras estão a ser utilizadas como uma forma de alimentar guerras e fomentar o ódio e a divisão no futebol.
“Não analiso pessoas nem equipas, comento lances e faço-o com toda a distância daquilo que pode ou não mover-me pessoalmente. Exijo exatamente o mesmo àqueles que me rodeiam.
Nunca contribui deliberadamente para alimentar guerras que fomentem a divisão e o ódio no futebol, por isso não permito que me utilizem como arma de arremesso nesse sentido.
Há momentos em que é importante ser claro e transparente, para memória futura. Este é um deles“, pode ler-se.
Veja abaixo a foto da polémica capa.
Veja abaixo a mensagem na íntegra:
“Desempenho funções na imprensa há cerca de sete anos. Faço-o por opção, que renovo todos os dias.
Sou um privilegiado por ter a oportunidade de trabalhar em órgãos de comunicação social que me permitem ter independência para exercer uma tarefa difícil. E sou um sortudo por colaborar com profissionais de excelência, pessoas de bem, que muito admiro.
Ao longo deste tempo, tenho orgulho em dizer que nunca recebi sugestão para dizer ou escrever diferente do que pensava. Nunca fui pressionado para me pronunciar num sentido oposto àquele que queria.
Não fui nem admitiria ser, naturalmente.
Do mesmo modo, nunca me opus às opções editoriais tomadas por parte de quem tem legitimidade para o fazer. Não me cabe, nunca me coube fazê-lo.
O respeito institucional é fundamental nestas relações.
Mas essa linha, ainda que bem definida, não invalida que não discorde de escolhas que entendo beliscarem o essencial do meu trabalho ou, pelo menos, a forma como ele é percecionado.
Essa é uma premissa inultrapassável, que não cedo a ninguém, em momento algum.
E o essencial do meu trabalho baseia-se em análise técnica de situações de jogo. Não importa o nome do clube, do jogador ou do árbitro envolvidos. Nunca importou.
Não analiso pessoas nem equipas, comento lances e faço-o com toda a distância daquilo que pode ou não mover-me pessoalmente. Exijo exatamente o mesmo àqueles que me rodeiam.
Nunca contribui deliberadamente para alimentar guerras que fomentem a divisão e o ódio no futebol, por isso não permito que me utilizem como arma de arremesso nesse sentido.
Há momentos em que é importante ser claro e transparente, para memória futura. Este é um deles.”