Alexandre Monteiro, analista comportamental e autor de livros sobre linguagem corporal e perfis psicológicos, comentou os recentes episódios de André Ventura durante a campanha eleitoral.
Na sua análise feita esta sexta-feira, Alexandre reconhece sinais reais de mal-estar, mas a revelação “mais gravosa” viria depois.
Segundo o especialista, o primeiro episódio pareceu-lhe genuíno. “Ele assustou-se mesmo, muda de cor, o que é indicação do sistema nervoso a atuar”, explica. A isso junta “uma microexpressão facial associada à tristeza e ao medo”, algo que considera sinal de autenticidade. Contudo, Alexandre Monteiro defende que, depois do susto, o líder do Chega “aproveita-se do show-off da doença” para despertar “sentimentos de pena”. Refere ainda que Ventura “reza, abre a camisa para mostrar o penso, e está a usar isto como meio de ganhar vantagem política”, disse.
Sobre o segundo episódio, destaca: “Já olha para as câmaras, faz uma queixa maior e faz questão de mostrar uma atitude hercúlea”. Também estranhou a reação de quem o acompanhava: “Pedro Pinto […] olha para ele, mas não se mexe para acudi-lo”, afirmou.
