Cristina Ferreira lançou recentemente um novo negócio com a bruma íntima para mulheres chamada Pipy, mas parece que esta ideia da apresentadora da TVI pode estar em risco.
Agora, um vídeo do P&A Solicitadores, um escritório que presta serviços online, revelou: “Cristina Ferreira pode perder o seu ‘Pipy’”, e explicou os motivos.
“Tudo porque a apresentadora não registou a marca no INPI [Instituto Nacional da Propriedade Industrial], o que faz parte do processo assegurar a exclusividade da marca. Mas esse nem é o principal problema. Porquê? Esta marca pode vir a ser recusada! E porquê? O registo de marcas segue um bocadinho da lógica da área de negócios, ou seja, cada vez que registas uma marca, tens que associar a uma área de negócios que, na parte do registo de marca se chama a classificação de Nice. E nisto os perfumes, brumas íntimas, seja lá isso que for, está na classe 3, por isso quem for registar uma marca de perfumes tem que escolher a classe 3 no registo”, explicou o escritório.
“Em julho de 2024, a sociedade ‘Estamos Prontos Limitada’ tentou registar uma marca chamada ‘Pipi’, associada a produtos de beleza corporal. E esta marca foi recusada. Este registo de marca foi recusado porque existe uma outra marca chamada ‘Pippi’, de uma empresa sueca que tem o registo europeu desta marca”, apontou.
“Para que seja possível registar uma marca em Portugal e na Europa, ela tem que ter um carácter distintivo, ou seja, o consumidor quando olha para as marcas não se pode deixar confundir entre ambas. E os ‘Pipis’ que nós dissemos até agora, seja o da Cristina, seja da marca portuguesa, da marca europeia, todos eles se escrevem de forma diferente, mas a parte fonética é exatamente igual, motivo pelo qual que, muito provavelmente, este registo de marca ‘Pipy’ será recusado”, explicou, deixando claro que Cristina Ferreira pode perder a marca.
