FC Porto

O jornalista da CNN humilha brutalmente Sérgio Conceição

Noticia de última hora.

No seu espaço de opinião no site Mais Futebol, Bruno Andrade pronunciou-se sobre o episódio lamentável do ataque ao carro da família de Sérgio Conceição, após o FC Porto-Clube Brugge da Liga dos Campeões.

Recorrendo à ironia, o jornalista da CNN Portugal aproveitou para recordar outros casos de violência no futebol português para chamar a atenção para a leveza com que os mesmos são julgados e o facto de se apontar sempre o dedo às vítimas ao invés dos agressores.

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Bruno Andrade aponta também para o ódio que domina a linguagem do futebol português e que provocam tais atos.

Por último o jornalista culpa todos os intervenientes, desde jogadores, treinadores, dirigentes e a comunicação social para a ocorrência deste tipo de episódios.

“O que raios fazia o carro da família de Sérgio Conceição num fim de noite nos arredores do Dragão?

O que raios fazia uma criança com a camisa do Benfica na arquibancada destinada ao Famalicão?

O que raios faziam os jogadores e a comissão técnica do Sporting em Alcochete durante a invasão à academia?

O que raios faziam Weigl e Zivkovic dentro do ônibus do Benfica no momento do apedrejamento na chegada ao Seixal?

O que raios faziam Marega, Sandro Cruz e vários outros jogadores pretos em campo durante os atos de injúria racial?

Seguindo a lógica do facilitismo que domina algumas mentes brilhantes, a culpa é quase sempre da vítima. Estão sempre nas horas e nos locais errados.

A banana está comendo o macaco no futebol português, e não é de hoje. São décadas de pura ignorância.

Reforço o que digo e escrevo frequentemente: não é apenas reflexo da nossa sociedade. É, acima de tudo, cada vez mais reflexo do nosso futebol.

Vivemos num meio recheado de ódio e frustração, onde muitos acreditam que estão – e muitas vezes são – livres para ser quem, de fato, são. A punição passa ao lado.

Uns mais, outros menos, todos temos parcela de culpa. Dirigentes, treinadores, jogadores, jornalistas, comentaristas, empresários e demais intervenientes da bola“, escreveu.

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