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(VÍDEO) Frederico Varandas humilha FC Porto e deixa sério recado a André Villas-Boas

Após a qualificação do Sporting para a final da Taça de Portugal, Frederico Varandas dirigiu palavras de apreço à equipa e apelou ao apoio dos adeptos neste momento decisivo da temporada. “Pesa muito ter uma multidão atrás, seja nas chegadas aos estádios, em campos adversários… vocês nem imaginam a força que dá”, afirmou o presidente leonino.

Em declarações aos jornalistas em Paços de Ferreira, Varandas destacou a resiliência do grupo: “Gostaria de dar umas palavras aos meus jogadores e equipa técnica. No ano passado, o Sporting fez uma das melhores épocas da sua história, mas confesso que esta temporada ainda superou as minhas expectativas, pelo que têm feito num dos anos mais duros e imprevisíveis, com um Sporting muito bem preparado.”

O presidente lembrou as dificuldades enfrentadas ao longo da época: “Além das saídas, as perdas de Nuno Santos e Pote, e lesões graves. Em janeiro, falava-se em readaptação ao treinador. Fomos buscar um guarda-redes e um extremo, dizia-se que a ideia já não era a mesma. Foi dada confiança a Fresneda, afinal não era preciso lateral-direito. E quando começa a segunda volta, de repente perdemos quatro médios e ficámos sem nenhum. Nos últimos dois meses, o Sporting só por uma vez teve dois médios disponíveis. Houve três jogos sem um único médio, e nos últimos três, apenas um médio em cinco. E ainda tivemos alturas com 9, 10 ou 11 jogadores indisponíveis.”

Com a reta final da temporada à porta, Varandas mostrou-se orgulhoso com o que a equipa alcançou: “O Sporting entra agora na fase decisiva da época, apurado para a final da Taça. Temos de olhar para trás e reconhecer que competimos a 70% das nossas capacidades e lideramos o campeonato. Perdemos a liderança duas vezes e recuperámo-la. Somos o melhor ataque, melhor defesa… aconteça o que acontecer, não consigo ter mais admiração por estes jogadores.”

Varandas sublinhou ainda o sacrifício e compromisso dos atletas: “Há coisas que não se veem, como o Trincão que partiu a mão e continuou porque a equipa precisava dele. O Morten Hjulmand jogou com duas lesões. O Viktor jogou lesionado, 20 ou 30 minutos, para segurar a equipa quando não havia médios. O Nuno Santos está a dar tudo para estar na final da Taça, mas não vai conseguir. O Pote ainda tenta nestas semanas. Isto é a mentalidade e cultura desportiva que temos.”

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